As escolas de muitas partes do mundo têm sido cada vez mais alvo de ataques violentos, em grande parte com objetivo de chamar atenção em larga escala, infelizmente pela grande quantidade de crianças mortas ou feridas brutalmente.
Em contra partida, os Diretores de Segurança vêm desenvolvendo cada vez mais infraestrutura, procedimentos e sistemas por "Camadas de Proteção", de forma que a cada etapa vencida pelo potencial criminoso, ele se depare com outra camada mais interna, que funciona como medida de redundância da camada anterior, e assim sucessivamente, com a finalidade de DISSUIADIR às intenções de quem intente contra estas áreas, mas também DETECTAR as ameaças, fazer DEMORAR as investidas contrárias, e DERROTAR tais tentativas, para em simultâneo, estabelecer os procedimentos de contingência e, consequentemente reestabelecer a normalidade operacional do local no tempo e condição esperados.
Para tanto, o Plano de Segurança Escolar deve compreender uma análise de riscos detalhada, que recomende para a Administração local, a medida certa entre liberdade e segurança a ser empregada na unidade, afim de proteger as pessoas e instalações, mas também, sem tirar a essência da comunidade escolar.
Assim, destacamos abaixo alguns dos principais itens que devem compor o seu Plano de Segurança Escolar (PSE):
Definição dos riscos contemplados no PSE;
Características da vizinhança, seus riscos e histórico das principais ocorrências;
Forças de segurança pública das proximidades;
Informações estruturais da unidade, do terreno, edificações e ocupação;
Barreiras físicas e infraestrutura de detecção e controle de acesso;
Descritivo do circuito fechado de tv, analítico de imagens, sensores de presença e alarmes existentes;
Dimensionamento dos recursos humanos, produtos controlados, comunicação interna e botões de pânico;
Rotinas preventivas, procedimentos e registros diários em arquivos auditáveis;
Segurança perimétrica, pontos de vigilância e manobras de contingência;
Controles para entrada e saída de alunos em horários ordinários e extraordinários;
Identificação e tratamento de pais, funcionários, fornecedores e visitantes;
Identificação e controle de acesso para veículos e materiais;
Procedimentos específicos de resposta às emergências contempladas neste PSE;
Comunicação com a imprensa;
Relatório de registro e investigação de ocorrências;
Além do planejamento de implantação e divulgação do PSE, incluindo treinamentos e exercícios simulados.
Entretanto, o Plano de Segurança Escolar não tem como objetivo esgotar todas as hipóteses de análise dos riscos, tão pouco as recomendações de procedimentos de prevenção ou resposta às ocorrências possíveis, mas sim, apresentar as principais questões identificadas durante a sua elaboração. Desta forma, considerando o fato da dinâmica dos riscos e medidas de controle estarem em permanente oscilação, recomendamos a todos os leitores e usuários do Plano de Segurança Escolar que, ao identificarem oportunidades de melhoria no desenvolvimento deste documento, às apresentem a Administração local, para que possam ser integralmente avaliadas e, conforme o caso, serem incluídas na atualização do plano.
Por fim, como ponto de partida a escola pode organizar: a) Comissão interna de safety e security, formada por funcionários, professores e pais; b) Psicologia ativa e Orientação pedagógica, para acompanhamento dos alunos; e c) Programa de conscientização sobre segurança e prevenção, para alunos, pais, funcionários e professores.
Nota: Falando sobre a CULTURA DE SEGURANÇA como um dos temas centrais da unidade escolar, é possível ter cada vez mais pessoas atentas a comportamentos que possam demonstrar precocemente por onde uma ação violenta pode iniciar, mas também, reagir de forma rápida e consciente na hipótese de um evento real.
*Segurança, se pecar, peque por excesso e não por falta!
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