SEGURANÇA PRIVADA NAS ESCOLAS - ARMADA OU DESARMADA?
É bom ter segurança privada com vigilantes profissionais nas escolas? É bom ter segurança armada nas escolas?
As escolas de muitas partes do mundo têm sido cada vez mais alvo de ataques violentos, em grande parte com objetivo de chamar atenção em larga escala, infelizmente pela grande quantidade de crianças mortas ou feridas brutalmente.
Em contra partida, os Diretores de Segurança vêm desenvolvendo cada vez mais infraestrutura, procedimentos e sistemas por "Camadas de Proteção", de forma que a cada etapa vencida pelo potencial criminoso, ele se depare com outra camada mais interna, que funciona como medida de redundância da camada anterior, e assim sucessivamente, com a finalidade de DISSUADIR às intenções de quem intente contra estas áreas, mas também DETECTAR as ameaças, fazer DEMORAR as investidas contrárias, e DERROTAR tais tentativas, para em simultâneo, estabelecer os procedimentos de contingência e, consequentemente reestabelecer a normalidade operacional do local no tempo e condição esperados.
Então pergunta-se: É bom ter segurança privada com vigilantes profissionais desarmados nas escolas?
Resposta: em muitos casos sim!
Os vigilantes profissionais são treinados e habilitados para melhorar o controle de acesso, aumentar a sensação de segurança, dissuadir a intenção de determinados tipos de crimes, mas também, detectar precocemente uma intenção criminosa e/ou violenta, para agir de forma consciente e segura, mesmo em condições adversas.
E é bom ter segurança armada nas escolas?
Resposta: a avaliação de riscos para implantação sim ou não de uma segurança armada nas escolas deve ser feita com cautela e considerar uma ampla gama de fatores, incluindo, por um lado, o aumento da sensação de segurança por alguns pais e mães, ou mesmo funcionários da escola, assim como, em certa medida, o aumento do efeito dissuasor para alguns tipos de crime.
Entretanto, por outro lado, haverá que se considerar imediatamente uma atenção especial com a segurança do porte e guarda destes armamentos e munições, para que não caiam em mãos erradas, além de poder atrair outros criminosos que possam planejar e atuar contra a escola apenas para roubar estas armas.
Além disso, como alguns dos principais efeitos colaterais, a presença de armas de fogo em um ambiente escolar pode aumentar a probabilidade de um incidente violento, como tiroteios ou confrontos armados, mas também, há que se considerar o desenvolvimento de um ambiente de medo, ansiedade e estresse, com alunos se sentindo inseguros e por vezes intimidados, podendo diminuir sua confiança na escola e no sistema educacional como um todo.
A segurança armada pode criar ainda uma mentalidade de punição e repressão em vez de abordar as raízes dos problemas que levam à violência nas escolas.
Outros aspectos relevantes que devem ser considerados aos possíveis impactos da segurança armada no ambiente escolar são a ameaça à liberdade de expressão com alunos inibidos, tornando-os menos propensos a expressar opiniões divergentes ou questionar autoridades e, a influência negativa no clima escolar, tornando-o mais austero e formal, o que pode afetar o desempenho acadêmico, a criatividade e o bem-estar emocional dos alunos; além da dificuldade em encontrar professores qualificados, especialmente aqueles que se sentem desconfortáveis com a presença ostensiva de armas de fogo no ambiente de trabalho.
Então qual a medida certa entre liberdade e segurança a ser empregada na unidade, afim de proteger as pessoas e instalações, mas também, sem tirar a essência da comunidade escolar?
O planejamento da segurança escolar deve considerar a estrutura física, humana e de processos de segurança da escola, merecendo especial atenção a avaliação da região e o histórico de incidentes, o perfil de público interno e suas rotinas, com alunos, pais, professores e demais funcionários, mas também, o ambiente externo (muros, grades, terrenos e edificações vizinhas), passando por facilidade de invasões simples e avançadas, controle de acesso, além de iluminação, câmeras, sensores, alarmes, monitoramento, comunicação interna, integração com a segurança pública, e pessoal de segurança especializado com treinamentos e simulacros operacionais de desocupação, lockdown e etc.
Por fim, como ponto de partida a escola pode organizar: a) Comissão interna de segurança (safety e security), formada por funcionários, professores, pais e até alunos; b) Psicologia ativa e Orientação pedagógica, para acompanhamento dos alunos; e c) Programa de conscientização sobre segurança e prevenção, para alunos, pais, funcionários e professores.
Nota: Falando sobre a CULTURA DE SEGURANÇA como um dos temas importante para a unidade escolar, é possível ter cada vez mais pessoas atentas a comportamentos que possam demonstrar precocemente por onde uma ação violenta poderá iniciar, mas também, reagir de forma rápida e consciente na hipótese de um evento real.
Leia também nosso artigo sobre RESPOSTA A EMERGÊNCIA CONTRA UM ATAQUE DE AGRESSOR OU ATIRADOR ATIVO.
https://brasilresgate.com.br/publicacoes/atirador_ativo_lazabrasil_brasilresgate
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